A ESTAÇÃO: Antônio
Rodrigues Velho, figura legendária, conhecida também pelo nome de Velho da
Taipa, foi um dos primeiros bandeirantes a chegarem a Pitangui, depois dos
primeiros sucessos na Guerra dos Emboabas. Descendente de bandeirantes
tornou-se capitão-mor de Pitangui e, na 1ª Câmara da vila, tornou-se seu juiz
ordinário. A estação que levou o nome pelo qual Antônio era conhecido e foi
inaugurada em 1891 pela Oeste de Minas, já teve o nome de Martinho de Campos
durante um período. A partir de 1921, a estação, na linha original de bitola de
76 cm da EFOM, passou a ser o ponto de saída da linha da E. F. Paracatu, de
bitola métrica, que atingiu, em seu ponto máximo, Barra do Funchal, em 1937, sem jamais ter alcançado a cidade de
Paracatu. Nessa época o trecho já era parte da Rede Mineira de Viação e seria
ligado a Azurita, na linha que ligava Belo Horizonte a Garças de Minas. "O
local é bonito, às margens do Rio Pará, a ocupação humana desordenada ainda não
é tão agressiva.
HISTÓRICO DA LINHA: A Estrada de Ferro Oeste de
Minas (EFOM) foi aberta em 1880, ligando com bitola de 0,76 cm as estações de
Sitio (Antonio Carlos) e Barroso. Mais tarde foi prolongada até São João Del
Rey (1881), atingindo Aureliano Mourão em 1887, onde havia uma bifurcação, com
uma linha chegando a Lavras em 1888 e a principal seguindo para o norte
atingindo finalmente Barra do Paraopeba em 1894. Dela saíam diversos e pequenos
ramais. A linha foi extinta em pedaços, tendo sido o primeiro em 1960 (Pompeu-Barra)
e o último, em 1984 (Antonio Carlos-Aureliano), com exceção do trecho S.J. Del
Rey-Tiradentes que e conserva em atividade até hoje. Também se conserva o
trecho Aureliano-Divinópolis, ampliado para bitola métrica em 1960, ligando
hoje Lavras a Belo Horizonte.
Fonte: (http://www.estacoesferroviarias.com.br/rmv_efom/velho.htm)
Fonte: (http://www.estacoesferroviarias.com.br/rmv_efom/velho.htm)